Acordei às 5h30, como todo dia. E como todo dia enrolei mais 20 minutos pra sair da cama. A desculpa é que minha esposa demora muito no banheiro. A verdade é que todo mundo gosta de dormir mais um tantinho.
O café com um pãozinho quente estava bom. A fruta também.
Pegamos mochilas, bolsas e marmitas e saímos no horário de sempre. 6h20 temos que estar na rua, pra dar tempo. Odeio dirigir no trânsito, mas nesse horário não está tão intenso, fluímos bem.
Deixo a menininha na escola e ela reclama algumas dores. Já faz alguns dias que ela se queixa. Dou um analgésico.
Parto para o trabalho. O caminho é tranquilo, mas um carro lento numa faixa e um mar de bicicletas na outra atrapalham um pouco. Sempre imagino o que essas pessoas fazem da vida para estar pedalando essa hora da manhã, quando a maioria de nós está "cuidando da vida". Talvez um dia eu descubra.
Chego no trabalho no horário. 7h20 e hora de bater o ponto. E também de começar a ouvir meus podcasts.
O mesmo de ontem, e será o mesmo amanhã. Será hora de mudar? Pra onde? Penso bastante nisso.
11h30 e hora do almoço (antes que o refeitório fique cheio demais e tenha fila pra esquentar a marmita). As poucas pessoas se dividem entre os que conversam animadamente com os colegas enquanto almoçam e os que comem sozinhos. Prefiro estar no segundo grupo. Só meus fones de ouvido fazem companhia.
Volto ao trabalho 12h, mas recebo o recado de que a menininha ligou da escola e não está muito bem. Mas já não dá tempo de buscá-la. Melhor deixar a van fazer seu trabalho enquanto cumpro minha jornada de trabalho. Hoje eu não irei para a fisioterapia. Melhor ver como essa menina está.
Chego mais cedo em casa. Saí do trabalho correndo, ganhei uma carona até a rodoviária e o ônibus não demorou. Vim sentado e na sombra. Li um pouco no caminho.
Ela está melhor. Não precisava ter perdido a fisioterapia, afinal. Aproveito que estou em casa e vou deitar para cochilar um pouco.
E escrever um post, depois de quase um ano.
Foi bom