Quarta feira, 22/04
Tô com uma saudade danada dos produtos da roça que eu comprava toda quarta feira lá na porta do meu trabalho.
O Túlio encostava seu caminhãozinho e passava o dia vendendo e sempre vendia quase todo o estoque.
Também trocava dinheiro pra mim, o Túlio, porque os cobradores dos ônibus torcem o nariz pra nota grande.
Acaba com o trocado deles.
Eu passava por lá na saída e ele dava um jeito.
Gente boa como o "seu" Antônio, pai dele.
Foi o "seu" Antônio que iniciou essa tradição (tradição, sim. Por que não?) e hoje o filho toma conta.
Há dias quero um queijo fresco, um biscoito de queijo, um casadinho, uma torrada temperada com alho, uma peta de polvilho, um biscoito de nata e, principalmente, as pamonhas.
Ah, que saudade das pamonhas!
Deu água na boca só de lembrar.
Espero que ele esteja se virando bem nesse período de isolamento.
Talvez não esteja tão ruim como outros negócios porque é comida, né.
As pessoas continuam precisando comer.
Também tô sentindo falta daquilo que eu nem vivi.
A cama nova que eu comprei imediatamente antes de sair o decreto fechando tudo (meados de março!) até hoje não chegou.
Não aguento mais dormir no sofá!
No Brasil são 45.757 doentes e 2.906 mortos
Nenhum comentário:
Postar um comentário